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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Roubo do busto de Mario Filho e degradação do Maracanã

Há seis meses, fogos de artifício iluminavam o Maracanã e câmeras da imprensa mundial transmitiam a abertura dos Jogos Rio 2016 para um público estimado em 2,5 bilhões de pessoas.
Hoje, o estádio acumula sinais de abandono e está às escuras, com a energia cortada devido a dívidas milionárias com a distribuidora Light, em meio a um imbróglio que envolve o consórcio Maracanã S.A., o Comitê Organizador Rio 2016 e o governo estadual do Rio.
A concessionária Maracanã S.A. administra o estádio desde 2013, e o Comitê Rio 2016 controlou o estádio entre março e novembro do ano passado para o período olímpico.
Em novembro, obedecendo o prazo de devolver o estádio para a concessionária, o Rio 2016 entregou as chaves. Porém, o grupo não aceitou a devolução, alegando que o estádio precisava de reparos.
A Maracanã S.A. só retomou o estádio em meados de janeiro, forçada por uma liminar.
Neste meio tempo, a falta de segurança, energia e manutenção contribuiu para o quadro de degradação e para a invasão do estádio por ladrões que furtaram cabos, televisores e dois bustos de bronze – inclusive do jornalista Mario Filho, que dá nome ao Maracanã.
(Conteúdo BBC - Seis meses depois da Olimpíada, Maracanã sofre com descaso e 'apagão')